Se você já se esbarrou com a minha página no Facebook ou com o meu perfil no Instagram, com certeza já deve ter visto trechos e citações de um tal O Manual do Viajante do Tempo ou de  uns absurdos Diários da Loucura. Estes são dois projetos literários – há um terceiro meio jogado sobre a mesa – que estão para sair do forno ou nem tanto.

O Manual do Viajante do Tempo narra a odisseia sem linearidade alguma de um homem comum, mas de personalidade profunda e complexa, que “por um azar de pura sorte” – como costuma dizer – descobre a viagem do tempo, através da qual acaba conhecendo um misterioso vulto feminino que, vez ou outra, aparece em suas incursões e por quem acaba se apaixonando. Sem qualquer talento ou vontade para boas causas, o destituído de heroísmo lança mão de sua descoberta para tentar encontrar e saber quem é a mulher cujas frases curtas lhe causam estupor, euforia e um grande senso de sentido em tudo. Com uma obstinação hebefrênica, enquanto descobre mais de si do que da figura preternatural que parece vigiá-lo, erige, às cegas, um construto de sua própria história.

Menos densos que O Manual do Viajante do Tempo, os Diários da Loucura são uma decalogia que conta a trajetória de força, muitas vezes infame, de dez mulheres que, sob o domínio de uma autocracia mundial resultante de uma grande guerra eugênica, lutam para dar fim ao medo e ao terror engendrados pelos sétimos, os autoproclamados senhores do planeta. Embora não se conheçam, suas histórias cruzam-se e chocam-se umas às outras. Sem que tenham ciência disso, são, juntas, a fronteira entre o existir e o emancipar-se.

Há outros projetos, mas estes são os mais avançados até então. Logo disponibilizarei o primeiro capítulo d’O Manual do Viajante do Tempo e d’O Livro de G, primeiro da decalogia Diários da Loucura. Abaixo, alguns trechos d’O Manual do Viajante do Tempo: