O luar de prata toca a volúpia de teus lábios
Jazida rubra dos mais insolutos devaneios
Dona do perfume das belas flores de maio
E inspiração dos meus venusianos desejos
Afogo-me nos sonhos do teu profundo olhar
Estrelas de jade, contornadas de negro
Penetrantes olhos em que amo me afogar
Onde simples eu morro e ressuscito aedo

Teu lânguido corpo veste e adorna a noite
Deixando no solo a bela silhueta sob o luar
Da bailarina dos tempos que dança o hoje
Que detém a beleza que ultrapassa o olhar
A madrugada orvalha sobre tua pálida face
Na derme em que os anjos anseiam tocar
Pintura dos deuses sobre dias que nascem
Teu rosto é sol que nunca cessa de brilhar

Daria todos os sonhos para sonhar contigo
Entregaria o meu fôlego para em ti respirar
Mas a minha espera é tua presença comigo
É ácido no qual não canso de me banhar

TEXTOS RELACIONADOS

ELA ABRIL O QUARTO DIA

0 Comments1 Minutes

GRAALV ENTRE BALADA E BALAS

0 Comments1 Minute

CURRAL DEL REY

0 Comments1 Minute

NAS FRONTEIRAS DE SEORF

0 Comments1 Minute

LEIA-SE

4 Comments1 Minutes

O CAVALEIRO NEGRO – CORO I

4 Comments2 Minutes

DESERTO DO REAL

5 Comments1 Minutes

VAGABUNDO

4 Comments1 Minutes

NEM SEMPRE A MARGEM É SÓLIDA

30 Comments1 Minute

UM VELHO E NOVO MUNDO

28 Comments1 Minutes

Privacy Preference Center