Ela e sua doce virulência…
Nem ao menos a vi, sei,
Mas, no leito da inconsciência,
Seu corpo vivi, seus lábios beijei.
E que bela boca! Nela obsedei.
Proscênio dos meus sonhos
E ária que eu ainda não cantei:
A verve dos meus demônios.
Um anjo de olhos risonhos,
Tem sido vício preternatural.
Ela é, e eu sonho que somos,
Afinal a quero no mundo real.
Não há exagero nisso que falo,
Ela que é desejo que beira o irreal.