Não me peça para dizer
Que o encanto partiu
Que o amor se feriu
Ou que não quero você
Sei que não pude entender
O que sua alma pediu
O que seu olhar insistiu
E que te perdi ao te ter
A desvirtude foi minha
Tentei conquistar
Uma forma de amar
Que há tempos já tinha
Ora, sou página sozinha
Lábios a não beijar
Braços sem abraçar
Um poema sem qualquer rima
De você me desterro
Porque só resta fugir
Tão somente fingir
Que não sou eu que tanto erro
Mas noutra terra não me enterro
Meu lado bom vou surgir
Um novo eu construir
E tão logo me entrego
E se eterno for meu exílio
Orgulhoso estarei
Por esta terra sem rei
Permanecer em delírio
Não fingirei um alívio
Se retornar nunca ser
Mas estarei com você
Nas lembranças do início
Oi Vi !
Adorei seu comentário lá no Creyssa e vim tomar um gole de gim por aqui!
Bjos
KKK
Adorei o Creyssa, Anna!
Peço desculpas pela poeira da taverna – estou reinaugurando – mas espero que tenha gostado do gim.
Beijo!
Que lindo estes versos. To adorando ler seus posts.
Obrigado por visitarem minha taverna, senhoritas! Apreciem a vista, ignorem a poeira e se fartem de gim, poesia e prosa! 😉
Advindo de amor, agora já antigo, e de certa melancolia, você conseguiu transcrever todo o sentimento daquele que ainda encontra-se enlaçado àquela que, de certa forma, o completa e o destrói. Muito bem escrito, primo! Carpe Diem!
E que amor não é um berço dos contrários?
Abraço, mestre!
Anotado o adendo,
desculpa, mas a foto confunde um pouco.
Claro que daí vim aqui no teu blog,
que diga-se, é muito bacana, e saquei minha gafe.
Mas de toda forma, que seja um começo de uma boa amizade.
Beijo
e Boa Noite!
kkkkk
Não foi gafe! Foi um divertido engano! Nem pessoalmente é tão fácil assim definir. rs
Que assim seja! Abraço! E obrigado pela visita! Este é por conta da casa!
Carpe diem!
Cheguei,entrei e adorei!
…a poesia aos golos…
Deliciei-me…
á tua saude bebi!!!
por hoje
Um abraço!
Grato pela visita! Espero que tenha gostado!
Saúde a nós!
Carpe diem!
Vi
http://www.bardodataverna.blogspot.com
Tks dear 😉
Eu ainda não consegui ler tudo, mas já li muita coisa por aqui e o que posso dizer é que fico muito contente que ainda seja possível encontrar pessoas como você, que sabem o valor do amor e que compreendem que enlevar-se não é sinônimo de ser pastor, asceta ou no pior dos casos, hipócrita. É antes, equilibrar-se na corda louca da nossa existência, em movimentos malabares e embriagados de nós, do outro, do vazio e da totalidade. Agradeço a humanidade. Faz um bem enorme encontrar isso vezenquando.
Quanto á este último, o que dizer? De fato, um berço dos contrários. Tocou, doeu e fez sorrir como deveria.
Enfim, vou parar de tagarelar (já escreveu meu rei, “escrevendo, eu falo pra caralho!)
;**
Que interessante tagarelice!
Obrigado pela visita e pela leitura. Ainda que o prazer maior seja escrever, ser lido é como escrever mais uma vez com a mente de outrem.
Carpe diem!
Adorei. http://blogdavine.blogspot.com.br/
Que bom que gostou, Vine!
“Não me peça para dizer
Que o encanto partiu
Que o amor se feriu
Ou que não quero você
Sei que não pude entender
O que sua alma pediu
O que seu olhar insistiu
E que te perdi ao te ter”
Tão intenso, tão eu em alguns momento passados e você sabe bem disso, sem muito o que dizer de tão lindas palavras, apenas leio. Obrigado pelas visitas ao meu canto, lhe garanto que aqui não mais serei ausente (adoro falar assim com você meu eterno Sir Vincent)
Abraços apertados
Quanto tempo hein, Sheila? rs
É uma pena que eu só saiba escrever em prosa, e não tenha nenhum jeito pra poesia…
Mas eu adorei! Está lindo mesmo!
Para mim a prosa é uma poesia que ainda não decidiu dançar. obrigado pela visita!
Lindo texto.
Obrigado, Iasmim!
O espelho se derrete ao beijo do pensamento… os sentidos se esvaem ao toque do sentimento. E se delineia a moldura que os sustentam: os amantes da saudade! Ah, coisa gélida que derrete corpo-mente esvaziando qualquer explícita loucura no implícito desejo de quem sente (…) Vi, o rasante das tuas asas eu vi… Genial e inspiradora a tua poética! Um brinde à tua eloquente presença… Sou grata ao teu olhar acolhedor! Estarei por aqui na poeira da taverna, abraçando as teias da tua filosofia, conhecimento, e… bebendo do néctar da inquietude!
Beijo na alma.
Grato por sua iridescente presença aqui na minha nada suntuosa taverna! Seja bem-vinda a este lapso de mundo! Domino tão pouco as palavras que a presença de uma verdadeira domadora léxica por aqui enche o meu coração de alegria e minha humanidade de orgulho!
Obrigado!
é a rimeira vez que venho aqui e me encantei com suas palavras. Tão intensas. Tão vivas. Tão sentidas.
Vou ficar por aqui.
beijinhos
A taverna inteira se enaltece com sua visita! Não repare a poeira e volte mais vezes!
Beijos, Patrícia!
…De você me desterro
Porque só resta fugir
Tão somente fingir
Que não sou eu que tanto erro
Mas noutra terra não me enterro
Meu lado bom vou surgir
Um novo eu construir
E tão logo me entrego…
Senti suas palavras, todas elas!
Grato pela visita!
Fico feliz que minhas palavras tenham-na tocado.
Um beijo!
Carpe diem!
Fiquei encantada!
“Sempre meu, sempre tua, sempre nosso.”
Que bom que gostou.