Sou refém de uma memória que arde
Ígneas paredes que evolvem meu eu
Sou feito de sonhos e meias verdades
Mítica quimera e inveterado corifeu

Morto em mim, renasci do escarlate
Das lágrimas do tempo do sito eliseu
Despojo do amor de onífera deidade
Tornei-me ódio em flor, lótus do heu

Sopro latente de vida, morte de amor
Venéfico luto do espírito que é meu
Intrínseco manifesto dos halos de dor

Efervescentes ondas dos odres leteus
Sou apenas a íris desprovida de cor
O pélago de vida que sozinho morreu

TEXTOS RELACIONADOS

ELA ABRIL O QUARTO DIA

0 Comments1 Minutes

GRAALV ENTRE BALADA E BALAS

0 Comments1 Minute

CURRAL DEL REY

0 Comments1 Minute

NAS FRONTEIRAS DE SEORF

0 Comments1 Minute

LEIA-SE

4 Comments1 Minutes

O CAVALEIRO NEGRO – CORO I

4 Comments2 Minutes

DESERTO DO REAL

5 Comments1 Minutes

VAGABUNDO

4 Comments1 Minutes

NEM SEMPRE A MARGEM É SÓLIDA

30 Comments1 Minute

UM VELHO E NOVO MUNDO

28 Comments1 Minutes

Privacy Preference Center