Orgulho egoico (aquele que nos cerra, que nos faz donos e senhores de nós mesmos, em detrimento do outro) é para a guerra! Onde defender seus princípios e não se curvar aos interesses do inimigo é uma questão de honra. Virtuoso, apesar de impassível. No amor, porém, honroso é flexibilizar-se, tornar-se brando o suficiente para que o diálogo (de dialética) traduza bem a vontade dos dois em uma síntese bilateral. É a soma não-zero, como diria a teoria dos jogos. O orgulho (aquele sentimento de prazer em ter cumprido seu papel) virá automaticamente, em última instância, como resultado perene de um esforço que se comuta.

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