Vã mediocridade é o amargo tempo
Estúpida relevância que damos ao ego
Reduzimo-nos a presos deste espaço
Meros brinquedos deste mundo cego
Eis as três ilusões da mera realidade
A feroz tríade que nos mantém retos
Que nos abstrai da perdida verdade
Que nos conduz ao erro, dito correto

Nos foi dado o dever de não pensar
A senil obrigação de jamais reagir
Para que o eu etéreo sempre durma
E nossos olhos se recusem a se abrir
A ponderabilidade é nossa realidade
Vivemos a mentira de tocar e existir
Somos reflexos de uma era passada
Onde sonhávamos somente ao dormir

A ignorância é, de fato, uma benção
Quando a verdade é a grande omissão
Paraísos da mente, realidade fundada
O egípcio acômodo de livre servidão

Hipocrisia consentida é o que respiramos
E o amor se esvai por nossas mãos
Essa terra em que hoje nós pisamos
É o mar de cinzas da real extinção

TEXTOS RELACIONADOS

ELA ABRIL O QUARTO DIA

0 Comments1 Minutes

GRAALV ENTRE BALADA E BALAS

0 Comments1 Minute

CURRAL DEL REY

0 Comments1 Minute

NAS FRONTEIRAS DE SEORF

0 Comments1 Minute

LEIA-SE

4 Comments1 Minutes

O CAVALEIRO NEGRO – CORO I

4 Comments2 Minutes

VAGABUNDO

4 Comments1 Minutes

NEM SEMPRE A MARGEM É SÓLIDA

30 Comments1 Minute

UM VELHO E NOVO MUNDO

28 Comments1 Minutes

ATO APÓCRIFO

12 Comments1 Minute

Privacy Preference Center