E naquele mar luminoso
Iridescente, ela era uma ilha
Meu gosto nadando em seu gosto
Era real ou minha fantasia?
À deriva, sem estrelas, nem dia
Seus olhos orientes, meu sol
Seu perfil, curiosa magia
Eu era a pesca e ela, o anzol
Sua beleza, um excelso farol
Curvilíneas formas de se perder
Seus sóis castanhos, meu arrebol
Uma boca impossível de não querer
De suas palavras, eu bebia prazer
O fazer amor no ato de decifrar
Sua doçura embriagava meu ser
Uma canção nascia em seu simples falar
Dimensões insistiam em nos separar
Mas éramos guerra e relutância
Chamas heráldicas a queimar
Exalando amor em fragrância
E o que é a distância,
Se não o condutor de nossos tatos,
Minha pele em sua dominância,
Meu beijo no calor do seu lábio?
Estamos juntos, isso nos é raro
Mas há uma energia que quer fluir
No toque urente do seu doce pecado
Reinaremos o plano do simples fruir
Disso não podemos fugir
Ainda que a terra adormeça
Ainda que o sol amarelo adoeça
Te incorporar, é meu real porvir
Filiei-me como mais uma ‘nobre curiosa’ que deve ser uma das características dos blogueiros.
Cá estou ,lendo um pouco do que trazes,depois com mais intimidade ‘sento e tomo um gim’ok?
Um poema de exaltação a beleza e ao amor, gosto muito.
abraços
Opa, Lis!
Seja bem-vinda!
Fique a vontade. Não repare a poeira! kk
Abraço!
Lindo poema.
Ainda não consegui ler todos os posts, mas o feriado vem aí né hahaha
Beijos
Fique a vontade para voltar quando quiser, Cah!
Beijo!
Sou “fraca” para bebidas e belas palavras. Fico tonta rapidinho, então, danço, inebriada. Nem todo lugar permite, mas aqui, me sinto em casa.
Beijo, Vi!
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Que bom que se sente a vontade por aqui! Então encha a cara e dance muito, como se ninguém a visse! kkk
Beijo, Be! e volte!