Palco girante é o tempo
Que assiste toda misancene
Dirige com fogo, sem alento
A inverdade deste insolente

Atuo voraz, uma vã semente
Plantada no esquife do amor
Sou máscara da morte (ente)
Efígie de anjo trabalhador

São tantos atos e o torpor
E tão anã é a tal vida
Que a quimera do que sou
É inconsciência renascida

Das ruínas, foi o que sobrou
Execrável, terna e linda

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