Quão adstringentes são as horas desta constante noite!
A silhueta do surgimento de um dia é uma ilusão.
A dor que atravessa a carne e os já mortos ossos
Chega facilmente à alma, onde envenena o coração.
Os facínoras usurpadores do bom homem de Samaria,
Embebidos em sua pseudo liberdade de servidão
Demonstram com estultícia sua falsa soberania,
Condenando-nos ao abismo criado por suas mãos.
Oferecem-nos palavras doces, nos jogando absinto.
Tentam ceifar nossas almas, cegando nossa visão.
Semideuses fúteis e cruéis, titãs expulsos do olimpo,
Reis fadados a ver o próprio reino em destruição.
E o dia permanece excluso de nossos vis olhos,
Olhos que viram o caos numa terra sem salvação.
Somos meros retalhos de carne, reles destroços
De uma criação perfeita, perdida numa humana perfeição.

Renasça, ó nobre estirpe esquecida!
Ressurja, ó bela dama, chamada vida!

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