Diria que sou muito vivo
Se não estivesse tão morto
Diria que entoo canções
Mas meu lábios proferem lamentos
Diria que tenho muitos amigos
Se ao menos eu os tivesse conservado
Diria que o sol ainda brilha de manhã
Se as trevas não reinassem absolutas
Diria que ainda há doçura
Mas tudo transmutou-se em absinto
Diria que posso ver tudo
Porém minha cegueira alienou-me ao nada
Diria que sou vencedor
Se ao menos tivesse lutado
Diria que a rosa é linda
Mas me apeguei aos espinhos
Diria que a paz reina
Se a guerra não se levantasse
Diria que o amor é o combustível do mundo
Se o ódio não fosse a maior fonte de renda
Diria que a vida é um mar de rosas
Se não tivesse nele afogado
Diria muitas palavras bonitas
Se as que eu já disse não tivessem sido mortas
Diria que tentei ajudar a muitos
Se tivesse ajudado a mim mesmo
Diria que tudo existe
Se não acreditasse que tudo acabou
Eu diria tudo isso
Se um dia eu não tivesse dito:
“Eu diria que é o fim
Se não houvesse o reinicio
E eu diria que não sou nada
Se não fizesse parte de tudo”
Tudo em ti e belo meu maestro de palavras.
‘não sou nada’, é o mesmo que ‘sou tudo’. É demasiada prepotência, ou quem sabe um grande equívoco.
e aí Sir.Vi? é smpre bom ler por aqui.
Gostei muito, acho q de todas as suas postagens essa é a q mais gostei!
“…mas me apeguei aos espinhos!”
Muito muito bom amigo!
adooro suas palavras^^
beijos
Parabéns pelo blog. Adorei 🙂
Muito bom o post, parabéns