Até então, aquela beleza não tinha nome
Era luz de um sonho ainda não sonhado
Vista de longe, já era fogo-que-consome
Contemplada de perto, era anjo encarnado
Farol, cujo (meu) juízo lançou para longe
Estrela carmim que queimava ao meu lado
Nos loucos sonhos em que a bela não some
É hoje o mistério que decifra o meu passado

Dríade dos meus olhos, memória que arde
Sinfonia de fogo que aquece meu coração
Do meu castelo de amores já é estandarte
A deusa e rainha dos meus reinos de ilusão
É dela que vem o olente ar que me invade
Que me acende os desejos e apaga a razão
É a ninfa mais bela, minha linda liberdade
O afiado olhar que é minha singela prisão

E por ela já nascem os mais loucos desejos
É ela o abismo em que não paro de cair
Os ígneos sonhos que me iludem seus beijos
É a recíproca saudade que não vai esvair

Nela me encontro e em seus olhos me perco
Na via dos sonhos, faz ela o meu soneto
Não durmo de novo até que a tenha ao meu lado
Que os sonhos que ela habita, os sonhe todos acordado

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