ELA ABRIL O QUARTO DIA

Olhar esses teus ávidos olhos É acastanhar a superfície do mar Onde os meus, reféns desejosos, Nadam nus e anseiam…


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GRAALV ENTRE BALADA E BALAS

Superpopuloso de borboletas, Meu estômago sente o frio Refletido do doce arrepio Que me dão seu olhar e silhueta. É bem…


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CURRAL DEL REY

Sem essa desculpa De distância, de espaço! Ainda que não olhe nos seus olhos, Perco-me, me achando no seu abraço.…


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NAS FRONTEIRAS DE SEORF

Ela e sua doce virulência... Nem ao menos a vi, sei, Mas, no leito da inconsciência, Seu corpo vivi, seus lábios…


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LEIA-SE

Sangraste teus ternos olhos doces Fitando a imensidão de um escuro impenetrável Enquanto tua face pálida, quase sem…


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O CAVALEIRO NEGRO – CORO I

Um longo caminho a seguir no nada O desconhecido no tenro horizonte A busca da verdade que nunca é encontrada A…


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DESERTO DO REAL

Vã mediocridade é o amargo tempo Estúpida relevância que damos ao ego Reduzimo-nos a presos deste espaço Meros…


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VAGABUNDO

Antes que o lamento venha a ter vida E as dores da vida, um encargo O sol que brilha e nunca se definha Ilumina o…


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NEM SEMPRE A MARGEM É SÓLIDA

Inconspícuo, dou-me a mim. Aqui, do olho do furacão, O ébrio vórtice da multidão Conserva-me só. Simples assim!…


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UM VELHO E NOVO MUNDO

Minhas mãos ainda se lembram Da pele arrepiada que suas curvas vestiam, Do seu cabelo (que elas quase arrancavam) E dos…


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ATO APÓCRIFO

Palco girante é o tempo Que assiste toda misancene Dirige com fogo, sem alento A inverdade deste insolente Atuo voraz,…


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AS ASAS DO NORTE

E naquele mar luminoso Iridescente, ela era uma ilha Meu gosto nadando em seu gosto Era real ou minha fantasia? À…


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